Na madrugada que arde
poços se enchem de volúpia
e no vento de um tão rápido agosto
pressinto teu hálito que cheira a quebranto
de um qualquer canto do céu,
seja o do azul bolorento ou o púrpura
que lustra meus olhos e adoça minha boca
em ditosas sendas...
E dos lábios rolam grossas lágrimas
que meus dentes arrancam
na tempestade de desejos que
aquecem-me o sangue num trovão
sereno e ao mesmo tempo elétrico...
Já não mais pondero,
não espero,
e só quero que me atire
sobre a relva
e que revele minha
Natureza nada morta...
Patrícia Gomes
Imagem: Zbyszek Filipiak
Marcadores: Meus Poemas
2 comentários:
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Olha a gente mimando vc de novo...
Só fazemos isso com quem gostamos de verdade.
Alem disso o blog é um luxo...adoramos passar aqui e viajar nas poesias
bjos
Hannah e Carlos
hummmmm adorei!!
delicia de blog de ver e se ler lindas poesias...
levei seu link comigo tudo bem?
:)
suave seja!!
bjos..no coração
.
.
Sandrinha