Title: La esencia de Klimt
Magazine: Ae
Photographer- Moises González
Art Direction, digital art, illustrated and Styling- Kattaca (www.kattaca.com )
Make up artist- Yurema Villa (www.yuremavilla.es )
Hairdresser- Raul Zarco

Via: http://www.behance.net/Gallery/La-Esencia-de-Klimt/50709?


Nude Sdraiato - Modigliani

Nascido na região da Toscana numa família judaica era o quarto e último filho de Flaminio Modigliani. Ainda menino demonstrava interesse pela pintura, no que foi incentivado por sua mãe, Eugenia Garsin, com quem visitava museus de arte e que o matriculou, como aluno, no estúdio de Guglielmo Micheli.

Na infância, sofreu de tifo, o que comprometeu sua saúde pelo resto da vida - mas cujo tratamento forçava-o a constantes viagens e grande intercâmbio cultural até a mudança definitiva a Paris, em 1906.

Como outros pintores e artistas, viveu a experiência da extrema pobreza. Por meio dos companheiros de arte, conheceu o poeta polaco Leopold Zborowski, que se tornaria seu melhor e mais devotado amigo, além de incentivador e marchand. Em 1917, Zborowski consegue, para Modigliani, uma exposição individual na galeria Weil. A exposição durou apenas um dia, pois se transformou num escândalo graças ao nus expostos na vitrine da galeria. A grande musa de Amadeo foi Jeanne Hébuterne, com quem teve uma filha, Jeanne, em 1918.

Complicações na saúde fazem o pintor viajar para o sul da França com a esposa e a filha, a fim de recuperar-se. Retorna a Paris ao final de 1918. Na noite de 24 de janeiro de 1920, aos 36 anos, Modigliani morre de tuberculose, agravada pelo consumo excessivo de álcool e drogas (haxixe). Foi sepultado no célebre Cemitério do Père-Lachaise.

No dia seguinte à morte do pintor, sua esposa Jeanne, grávida de nove meses, suicidou-se ao atirar-se do quinto andar de um edifício.

Fruto de diversas culturas, amigo de tantos artistas e encontrando-se numa conturbada fase de questionamentos e transições, sua obra, entretanto não pode ser considerada filiada a nenhum dos estilos, dotada toda ela de um estilo próprio e autônomo.

Seus nus, que provocaram escândalo em seu tempo, revelam não sensualidade, mas um desnudamento da alma humana. Seu estilo, inconfundível, faz parte de um momento em que a arte pictórica, confrontada com a fotografia, lutava para conquistar seu espaço, seus valores e sua estética.


Pensando em você
Chego ao centro do

Meu corpo que se dilata
Em úmidas pulsações

Por onde corro meus

Dedos em carícias lentas

Que escorregam sem cessar...

Meus dedos se tornam

Os teus a brincar nesses lábios
Fartos da boca que manipulo
Pensando em teus próprios
Lábios a sugá-los.
O corpo inteiro se rende a

Tão sensual movimento em
Volta desse centro, no broto

Intumescente que toda me aquece.
A febre me assoma engrossando
Os suspiros que deixo escapar da

Boca que calas com o desejado beijo
E aquela que cede, aos poucos,
Entre o entremear dos dedos

Sente na palma o escoar do desejo...


Patrícia Gomes
Imagem: Dag Hecht









Na sombra cúmplice do quarto,
Ao contacto das minhas mãos lentas
A substância da tua carne
Era a mesma que a do silêncio.
Do silêncio musical, cheio
De sentido místico e grave,
Ferindo a alma de um enleio
Mortalmente agudo e suave.
Ah, tão suave e tão agudo!
Parecia que a morte vinha…
Era o silêncio que diz tudo
O que a intuição mal advinha.
É o silêncio da tua carne.
da tua carne de âmbar, nua,
Quase a espiritualizar-se
Na aspiração de mais ternura.

Manuel Bandeira - (1886-1968)
Imagem:
lg Alecu Grigore



By Krecha
Via: DeviantArt

Viajas em meu corpo
Percorrendo-o da nuca aos pés
Faz-te pequeno para tão longo
Percurso e de pronto descansas
Ao meio do caminho...
Repousas delicadamente
Perto da úmida gruta e com
O aroma que lhe assoma
Sonha com deleites infinitos
Tuas mãos correm languidamente
Pela vegetação exposta em
Tão certo ventre meu
E beijos são depostos no
Pico róseo de minhas colinas...
Cada centímetro é visitado com
O langor de uma serpente
Fazendo sua espiral.
Com a orquídea de fogo úmido
Brincas delicadamente como
Zangão colhendo o melhor néctar.
Meus olhos, em sua mal disfarçada
Caixa, alçam vôos que se perdem
Em pousos em tua boca de fruta doce
E em teu sabor me afogo em delírios
Enquanto no continente vasto do meu corpo
Arfas em gozo enquanto nossos
Mares se encontram e se misturam...



Patrícia Gomes
Imagem: Olhares.com


By Virgiliu Narcis
Via: Photo.net


Sísifo tornou-se conhecido por executar um trabalho rotineiro e cansativo. Tratava-se de um castigo para mostrar-lhe que os mortais não têm a liberdade dos deuses. Os mortais têm a liberdade de escolha, devendo, pois, concentrar-se nos afazeres da vida quotidiana, vivendo-a em sua plenitude, tornando-se criativos na repetição e na monotonia.

É assim que vejo a labuta das beldades que teimam em tornar-se anoréxicas....


Um feliz Natal a todos, com muita harmonia, paz, realizações, amor e uma esperança que se renove a cada dia, sempre!!








Sentes em tua pele
os arrepios que meu desejo
latente lhe exala...
Sentes teus pêlos eriçarem
só de veres minhas saliciências...
Meu umbigo bem feito em meio
a carne branca te enlouquece,
Meus seios se intumescem,
e tua língua úmida passa a brincar
com meus mamilos túrgidos...
Tua boca sedenta deseja mais
E tuas mãos minhas curvas percorre
e sentindo meus desejos,
me explora, com todos seus sentidos
E no ar, explode todo um mar de gozo...


Patrícia Gomes


A banheira, 1886, Museu de Orsay.
Este quadro é um dos mais importantes e representativos trabalhos de Degas.



Sinopse


Proibido em sua primeira exibição no Festival de Nova York de 1976, esta obra-prima do erotismo, é baseada em um dos mais famosos escândalos do Japão. Esta é a história de uma ex-prostituta que acaba se envolvendo em um obsessivo caso de amor com o mestre da casa onde trabalha como doméstica. Aquilo que começou como um diversão casual, atinge níveis em que a paixão não encontra mais seus limites.




É o mais belo filme erótico do cinema contemporâneo. Inspirado em um caso real, mostra a história de um amor absoluto, onde dois amantes vivem uma paixão total, uma intensa obsessão pelo prazer. Seus desejos se confundem enquanto uma delicada e sensual atmosfera os envolve. Para os amantes não há fronteiras na busca do êxtase ilimitado e puro.



Alcides Aguiar Caminha, carioca boêmio, ilustrou e vendeu cerca de 500 trabalhos desenhados em preto e branco com tamanho de 1/4 de folha ofício e de 24 a 32 páginas que eram vendidos dissimuladamente em bancas de jornais, devido ao seu conteúdo porno-erótico, ficando conhecidos como "catecismos" e chegaram a tiragens de 30.000 exemplares. Casado desde os 25 anos, com Dona Serat Caminha teve 5 filhos e sempre escondeu de toda a família sua atividade paralela de desenhista e aposentou-se como funcionário público do setor de Imigração do Ministério do Trabalho. Sua identidade somente se tornou pública em uma reportagem da Revista Playboy que foi publicada em 1991, um ano antes de sua morte.

Autodidata no desenho e concluinte do curso de segundo grau somente quando tinha 58 anos, manteve o anonimato sobre sua verdadeira identidade por temer ter seu nome envolvido em escândalo o que lhe traria problemas por se tratar de funcionário público submetido a Lei 1.711 de 1952 que poderia punir com a demissão o funcionário público por "incontinência pública escandalosa" e retirar os proventos com os quais mantinha a família.

Os "catecismos" eram desenhados diretamente sobre papel vegetal, eliminando assim a necessidade do fotolito, e impresso em diferentes gráficas em diferentes Estados, gerando, inclusive, diversos imitadores. Em 1970, durante a ditadura militar, foi realizada em Brasília uma investigação para descobrir o autor daquelas obras pornográficas que chegou a prender por três dias o editor Hélio Brandão, amigo do artista, mas que terminou inconclusa.

Além de seus trabalhos como ilustrador Alcides Caminha foi compositor, inscrito na Ordem dos Músicos do Brasil e parceiro de Guilherme de Brito e Nelson Cavaquinho, com quem compôs quatro sambas para a Mangueira, entre eles os sucessos: Notícia, gravado por Roberto Silva na década de 50, e A Flor e o Espinho.

Em 1992 recebeu o prêmio HQMix, pela importância de sua obra. Após sua morte teve um trabalho publicado como homenagem póstuma em 1997 na capa e no encarte do cd "Barulhinho Bom" da cantora Marisa Monte. Em 1998, as vinhetas de abertura e intervalos do Video Music Brasil 1998, da MTV Brasil foram claramente inspiradas nos folhetins de sua obra.



Fonte: Wikipédia




Carlos Zéfiro soube como ninguém retratar o sexo como ele o é na vida real, sem falsos pudores, sem hipocrisia, com tesão, com poesia, não respeitando nenhum tabu e desvendando-nos todas as fantasias.













Quis teus beijos e
Não esperei por ti,
Roubei...


Quis teu corpo e
Não te pedi,
Me atirei...

Quis teu sexo
E impaciente,
Me lambuzei...

Quis teu desejo e
Com paixão
Me entreguei

Quis alçar ao céu e
Em teus lábios
Gozei...

Patrícia Gomes
Imagem: Martyn Anytran

Eu não quero apenas um corpo,
para ser tocado e me tocar.
Não quero apenas uma boca
que me beije.
Quero alguém com quem me dividir
Alguém que possa tocar minh'alma
além do meu corpo.
Quero e vou muito
além das superfícies.
Quero o profundo
e o profano,
o sagrado
e o mundano....


Patrícia Gomes


Ficha Técnica
Título Original: Lucía y el Sexo
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 128 minutos
Ano de Lançamento (Espanha):
2001
Site Oficial: www.plus.es/luciayelsexo / www.sexandlucia.com
Distribuição: Pandora Filmes / Palm Pictures
Direção: Julio Medem
Roteiro: Julio Medem

Elenco
Paz Vega (Lúcia)
Tristán Ulloa (Lorenzo Álvarez)
Najwa Nimri (Elena)
Daniel Freire (Carlos / Antonio Castillo)
Elena Anaya (Belén Lozano)
Silvia Llanos (Luna)

Sinopse
Após o sumiço de seu noivo, o escritor Lorenzo (Tristán Ulloa), a bela e independente Lúcia (Paz Vega) decide ir até uma ilha do Mediterrâneo onde seu namorado nunca a quis levar, apesar de seus insistentes pedidos. Lá ela encontra detalhes sobre antigos relacionamentos dele, como se fossem passagens ocultas de seu passado que o autor, com sua ausência, agora a permitisse ler.

Premiações
- Ganhou 2 prêmios
Goya, nas categorias de Melhor Revelação Feminina (Paz Vega) e Melhor Trilha Sonora. Recebeu ainda outras 9 indicações, nas seguintes categorias: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator (Tristán Ulloa), Melhor Atriz Coadjuvante (Najwa Nimri e Elena Anaya), Melhor Roteiro Original, Melhor Som, Melhor Edição e Melhor Fotografia.

- Ganhou o prêmio de Melhor Direção, no Festival Internacional de Seattle.

Um filme dolorosamente belo e adulto, recheado de fantásticas interpretações e imagens muitas vezes surreais as quais conseguem tirar encanto do cotidiano e mostrando com clareza e eroticidade o mundo ficcional e real do escritor, assim como a busca da personagem da Paz Vega em conhecê-lo melhor.
Vale à pena ser visto!



Ditosa que ao teu lado só por ti suspiro !
Quem goza o prazer de te escutar ,
quem vê , às vezes , teu doce sorriso .
Nem os deuses felizes o podem igualar .

Sinto um fogo sutil correr de veia em veia
por minha carne , ó suave bem querida ,
e no transporte doce que a minha alma enleia
eu sinto asperamente a voz emudecida.

Uma nuvem confusa me enevoa o olhar .
Não ouço mais . Eu caio num langor supremo ;
E pálida e perdida e febril e sem ar ,
um frêmito me abala ... eu quase morro ... eu tremo.


Tradução : Décio Pignatari

Imagem: . Safo em Leucádia.
Pierre Narcisse Guerin. Museu Hermitage,
São Petsburgo, Século XIX.









Teus olhos sorriem
Com certa loucura
Quando gozo pra ti

Mas é quando me encaixo
No teu ventre que tua
Boca me sorve inteira,

Enquanto chama meu nome
E inunda meu ventre e coxas
Com teu [nosso] gozo...


Patrícia Gomes
Imagem: Ord Nedrum





Prostitutas que satisfazem os mais estranhos desejos de seus clientes. Mulheres que se aventuram com desconhecidos para descobrir sua própria sexualidade. Triângulos amorosos e orgias. Modelos e artistas que se envolvem num misto de culto ao sexo e à beleza. Aristocratas excêntricos e homens que enlouquecem as mulheres. Estes são alguns dos personagens que habitam os contos – eróticos – de Delta de Vênus, de Anaïs Nin. Escritas no início da década de 40 sob a encomenda de um cliente misterioso, estas histórias se passam num mundo europeu-aristocrático decadente, no qual as crenças de alguns personagens são corrompidas por novas experiências sexuais e emocionais. Discípula das descobertas freudianas, Anaïs Nin aplicou nestes textos a delicadeza de estilo que lhe era característica e a pungência sexual que experimentou na sua própria vida. Mais do que contos eróticos, Delta de Vênus oferece ao leitor histórias de libertação e superação. Esta nova tradução de Delta de Vênus traz pela primeira vez ao leitor brasileiro os contos Pierre e Marcel, que haviam sido suprimidos da edição anterior.


DELTA DE VENUS HISTORIAS EROTICAS ANAIS NIN
ISBN: 852541395X

Editora: LPM
Número de páginas: 301

Encadernação: Brochura

Edição: 2005


Campanha alemã contra a disseminação do HIV


Gustav Klimt foi um pintor simbolista autríaco. Nasceu a 14 de julho de 1862 em Viena, vindo a falecer em 06 de fevereiro de 1918 de apoplexia.

As últimas obras de Klimt voltam-se para um lado mais erótico, claramente assumido. No seu atelier passeiam-se sempre algumas modelos nuas que ele observa e vai desenhando. Daí resultam mais de 3000 desenhos.
Disso são exemplo os desenhos das suas modelos em poses e atitudes mais intimas: "Mulher sentada com as coxas abertas", "Adão e Eva", "A Noiva"” e "Masturbação feminina ". Na época acusaram Klimt em Ornamentação e Crime do seu exagero erótico. Para Klimt, a ornamentação enriquece o real.

Dar não é fazer amor. Dar é dar.
Fazer amor é lindo, é sublime, é encantador, é esplêndido.
Mas dar é bom pra cacete.
Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca...

Te chama de nomes que eu não escreveria...

Não te vira com delicadeza... Não sente vergonha de ritmos animais.

Dar é bom. Melhor do que dar, só dar por dar. Dar sem querer casar....
Sem querer apresentar pra mãe... Sem querer dar o primeiro abraço no

Ano Novo.

Dar porque o cara te esquenta a coluna vertebral... Te amolece o
gingado...
Te molha o instinto.

Dar porque a vida é estressante e dar relaxa. Dar porque se você não
der para ele hoje, vai dar amanhã, ou depois de amanhã.
Tem pessoas que você vai acabar dando, não tem jeito.
Dar sem esperar ouvir promessas, sem esperar
ouvir carinhos, sem esperar ouvir futuro.

Dar é bom, na hora. Durante um mês. Para os mais desavisados, talvez anos.

Mas dar é dar demais e ficar vazio. Dar é não ganhar. É não ganhar um

eu te amo baixinho perdido no meio do escuro. É não ganhar uma mão no ombro
Quando o caos da cidade parece querer te abduzir.

É não ter alguém pra querer casar para apresentar pra mãe, pra dar o
primeiro abraço de Ano Novo e pra falar: "Que que cê acha amor?".
É não ter companhia garantida para viajar.
É não ter para quem ligar quando recebe uma boa notícia.

Dar é não querer dormir encaixadinho...

É não ter alguém para ouvir seus dengos...

Mas dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito.
Mas dê mais ainda, muito mais do que qualquer coisa, uma chance ao
amor.
Esse sim é o maior tesão.

Esse sim relaxa, cura o mau humor, ameniza todas as crises e faz você
flutuar.
DAR AMOR !!!!!!


Luis Fernando Veríssimo
















Quando meu corpo recebeu

O castanho dos teus olhos

Assim, de súbito, a pele amornou

Mas foi quando me despiu

Que a pele arrepiou e suou

Sentindo o sol do teu olhar

A me abrasar em desejos nada

Tímidos, mas humaníssimos

Ardi ao sentir tua língua

Deixando rastros de saliva em

Minha vulva já úmida de meus licores
Ansiando sua rola e, em trôpega

Urgência, mastigando-o em gozo farto
Matando a sede na tua porra quente...



Patrícia Gomes
Imagem Lucille Furr



Copyright 2006| Blogger Templates by GeckoandFly modified and converted to Blogger Beta by Blogcrowds.
No part of the content or the blog may be reproduced without prior written permission.