Quando meu corpo recebeu
O castanho dos teus olhos
Assim, de súbito, a pele amornou
Mas foi quando me despiu
Que a pele arrepiou e suou
Sentindo o sol do teu olhar
A me abrasar em desejos nada
Tímidos, mas humaníssimos
Ardi ao sentir tua língua
Deixando rastros de saliva em
Minha vulva já úmida de meus licores
Ansiando sua rola e, em trôpega
Urgência, mastigando-o em gozo farto
Matando a sede na tua porra quente...
Patrícia Gomes
Imagem Lucille Furr
Marcadores: Meus Poemas
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