Desabafo na parada e ardente tarde;
E sem qualquer receio, supondo o ensejo,
Poupo pra você meu sorriso e lábios
Penso em suas cintilantes idéias,
Em seus astros olhos e nos meus
Rastros em seu corpo, marcando,
Como um absurdo, o amor de ontem
Insinuo meu pensar no bombear
Do músculo que sente sem razão
E alma não pesa nessa hora
Em que a beleza sublimada
Molha-me e me salva
Num gesto invisível, re-sinto
Sua língua invadindo, urgente,
Minha boca cheia de voragem
Salivando desejos
A maciez da mão que,
Como água, me lava, queima
Num murmúrio rarefeito de sol
Momentos assim, totalmente
Sem vergonhas, latejam na carne,
Ebule a mente e me enchem
Intenções outras
Assim, não demore, amor!
Porque já se faz tênue
O que sobrou do seu cheiro
Em minha pele e do seu gosto
Em meu later sexo...
Imagem: Bogna Kczerawy
Marcadores: Meus Poemas
em se tratando d saudades, tenho medo d não conseguir sentir o cheiro dos q amo (marido, família, etc.)...
bjs da fê*
Delicioso o texto
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bjinnn
Hannah e Carlos